terça-feira, 15 de novembro de 2011

LA PAPESSE - ARCANO II


Uma mulher jovem  sentada, numa imobilidade calma e silenciosa, coberta de véus, com umas tiara de duas coras na cabeça e um livro nas mãos.

Simbolismo: O número dois é o símbolo de oposição e reflexão. A unidade busca o seu complemento ou a sua oposição.
A influência de Saturno favorece a estrutura e a paciência, mas retarda o ritmo das atividades e provoca obstáculos. Coberta de véus, a Papisa, de rosto impassível, reflete a calma e a serenidade absolutas: expressa os segredos, os mistérios, as coisas ocultas. Sobre sua cabeças, a tiara de ouro de duas coroas lhe confere a soberania e o poder, tanto no plano material como no espiritual. 
As incrustações de pedras preciosas nessa tiara são destinadas a iluminar as trevas para alcançar a perfeição. O livro que tem nas mãos é antes de tudo o símbolo do Universo. Fechado, ele guarda segredos e oculta sua matéria; aberto, ele oferece seu conteúdo e seus segredos ao iniciado para conduzi-lo à sabedoria divina.
A Papisa não tem nenhuma necessidade de ler o conteúdo desse livro, porquanto possui, no interior de si mesma, o conhecimento de todas as riquezas misteriosas.
Estejam ou não escondidos os seus olhos, a Papisa conserva uma atitude fria e impenetrável. Atrás dela, os véus dissimulam tudo que se encontra além das aparências.
Guardiã do Templo de Salomão ou da Iniciação, a Papisa intuitiva permitirá ao Iniciado que souber se mostrar digno levantar os véus para que, chegada a sua vez, lhe seja passado o conhecimento.
texto por Colette H. Silvestre em ABC do Tarô



Papisa:  Mito ou verdade?
Segundo a Wikipédia: A Papisa Joana teria sido a única mulher a governar a Igreja durante dois ou três anos, segundo uma lenda que circulou na Europa por vários séculos. É considerada pela maioria dos historiadores modernos e estudiosos religiosos como fictícia, possivelmente originada numa sátira anti-papal.


A história possui várias versões:
Segundo alguns relatos, Joana teria sido uma jovem oriental, nascida com o possível nome de Giliberta, talvez de Constantinopla, que se fez passar por homem para escapar à proibição de estudar imposta às mulheres. Extremamente culta, possuía formação em filosofia e teologia. Ao chegar a Roma, apresentou-se como monge e surpreendeu os doutores da Igreja com sua sabedoria. Teria chegado ao papado após a morte do Papa Leão IV, com o nome de João VII. A mesma lenda conta que Joana se tornou amante de um oficial da Guarda Suíça e ficou grávida.

Outra versão - a de Martinho de Opava - afirma que Joana teria nascido na cidade de Mainz, na Alemanha, filha de um casal inglês aí residente à época. Na idade adulta, conheceu um monge, por quem se apaixonou. Foram ambos para a Grécia, onde passaram três anos, após o que se mudaram para Roma. Para evitar o escândalo que a relação poderia causar, Joana decidiu vestir roupas masculinas, passando assim por monge, com o nome de Johannes Angelicus, e teria então ingressado no mosteiro de São Martinho.
Conseguiu ser nomeada cardeal, ficando conhecida como João, o Inglês. Segundo as fontes, João, em virtude de sua notável inteligência, foi eleito Papa por unanimidade após a morte de Leão IV (ocorrida em 17 de Julho de 855).
Apesar de ter sido fácil ocultar sua gravidez, devido às vestes folgadas dos Papas, acabou por ser acometida pelas dores do parto em meio a uma procissão numa rua estreita, entre o Coliseu de Roma e a Igreja de São Clemente, e deu à luz perante a multidão.

As versões divergem também sobre este ponto, mas todas coincidem em que a multidão reagiu com indignação, por considerar que o trono de São Pedro havia sido profanado. João/Joana teria sido amarrada num cavalo e apedrejada até à morte.

Noutro relato, Joana teria morrido devido a complicações no parto, enquanto os cardeais se ajoelhavam clamando: "Milagre, milagre!".



Veja mais aqui




http://youtu.be/n_-ePLqLNcU
http://www.youtube.com/user/LaPontificePapisa#g/c/FA3658B33DB099B8
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papisa_Joana

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