terça-feira, 30 de dezembro de 2014

OPINIÕES

“Ai  de  vós,  quando  todos  os  homens  de  vós  disserem  bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.”
Jesus (LUCAS, 6: 26)


Indubitavelmente, muitas pessoas existem de parecer estimável, às quais podemos recorrer nos momentos oportunos, mas que ninguém despreze a opinião da própria consciência, porquanto a voz de Deus, comumente, nos esclarecerá nesse santuário divino. Rematada loucura é o propósito de contar com a aprovação geral ao nosso esforço. Quando Jesus pronunciou a sublime exortação desta passagem de Lucas, agiu com absoluto conhecimento das criaturas. Sabia o Mestre que, num plano de contrastes chocantes como a Terra, não será possível agradar a todos simultaneamente. O homem da verdade será compreendido apenas, em tempo adequado, pelos espíritos que se fizerem verdadeiros. O prudente não receberá aplauso dos imprudentes. O Mestre, em sua época, não reuniu as simpatias comuns. Se foi amado por criaturas sinceras e simples, sofreu impiedoso ataque dos convencionalistas. Para Maria de Magdala era Ele o Salvador; para Caifás, todavia, era o revolucionário perigoso. O tempo foi a única força de esclarecimento geral. Se te encontras em serviço edificante, se tua consciência te aprova, que te importam as opiniões levianas ou insinceras? Cumpre o teu dever e caminha. Examina o material dos ignorantes e caluniadores como proveitosa advertência e recorda-­te de que não é possível conciliar o dever com a leviandade, nem a verdade com a mentira.

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